"É natural que as pessoas experimentem vários sistemas de crenças, para ver se têm valia. E, se estamos bastante desesperados, logo nos dispomos a abandonar o que pode ser visto como a pesada carga do ceticismo. A pseudociência fala as necessidades emocionais poderosas que a ciência freqüentemente deixa de satisfazer. Nutre as fantasias sobre poderes pessoais que não temos e desejamos ter (como aqueles atribuídos aos super-heróis das estórias em quadrinhos modernas, e, no passado, aos deuses). Em algumas de suas manifestações, oferece satisfação para a fome espiritual, curas para as doenças, promessas de que a morte não é o fim. Renova nossa confiança na centralidade e importância cósmica do homem. Concede que estamos presos, ligados ao Universo. Às vezes parece uma parada no meio do caminho entre a antiga religião e a nova ciência." (Carl Sagan, Um Mundo Assombrado pelos Demônios, Companhia das Letras, pg. 29)
Uma manhã de terça-feira, por volta das oito, resolvi voltar a pé do trabalho, uma caminhada saudável de cinco quilômetros, a rota que eu havia escolhido passava por um templo da I.U.R.D.
—Emerson! Vem cá cara.
Havia anos eu não ouvia aquela voz, ele tinha sido o pastor mais jovem do estado em minha época, nos conhecemos na Catedral da Fé de Porto Velho, ele tinha acabado de chegar para fazer o IBURD (instituto bíblico Universal do Reino de Deus, nada mais que um pequeno período, onde o candidato a pastor convive com a cúpula da igreja, para, "pegar a manha" da instituição, eu passei direto por essa fase, mas é muito bom para tirar as desilusões iniciais do altar), nossa amizade começou comigo dando comida, gravatas, o pouco que eu tinha dividia com ele e dois gêmeos de Ariquemes, que estavam na mesma situação, quando se faz IBURD não se tem salário, e costuma faltar tudo, de pasta de dente a cobertor.
Ele tinha acabado de terminar o culto das 7 da manhã, duas velhinhas, e uma senhora, terça é um dia "fraco", quanto mais as sete da manhã. Fingi que não o conhecia, mas não deu certo, ele insistiu, e eu me sentiria mau se não correspondesse ao chamado dele.
Tivemos uma longa conversa, começou mau, quando falei a ele do meu ateísmo, do posicionamento cético, e por fim, dessa série que estou escrevendo, ouvi umas trinta vezes: "tá amarrado", acabamos com uma triste confissão, que eu uso para começar a conclusão do meu trabalho:
"Eu estou há 4 anos nessa obra, não passo de um auxiliar, já peguei igreja, todas fecharam por falta de oferta, sei bem o objetivo da igreja, mas me diga: o que eu posso fazer? Minha vida é isso aqui, quando entrei na obra, larguei minha família, não tenho estudo, casa, se deixar isso aqui eu morro de fome, sei lá, eu vivo de Deus."
Ouvir isso de um jovem de pouco mais de 18 anos é especialmente doloroso, difícil não agir com emoção quando se vê coisas desse tipo, quando se lê o livro do Mario Justino, quando eu penso que, esse inevitavelmente seria meu destino. Essa por ser a ultima, pode ser a parte mais emotiva, e talvez, por isso mais falaciosa de toda a série, esse é o grande problema em todos os processos movidos na justiça contra a quadrilha de Edir Macedo, é muito difícil para um ex-pastor enfrentar a I.U.R.D. com a razão, quase impossível quando se tem mulher e filhos para criar, e não se tem emprego, nem esperanças de conseguir um.
As vitimas favoritas para o "altar" são todas muito jovens, como eu e meu ex - amigo, de treze há vinte anos, no máxiimo, todos com sonhos, ambições, desejo de poder.
Ainda me lembro da imponência do pastor Reginaldo pregando de traz do púlpito, sempre bem vestido, loquaz, de sua autoridade contra demônios, de seu poder sobre as pessoas, tudo isso nos atrai, das respostas fáceis, no meu caso, que costuma ser uma exceção, já estava mais que atormentado por buscar com ceticismo respostas, reprimido, precisava de algo pratico, que elucidasse todas as duvidas, e a exemplo do dono do barco de um conto de Willian K. Cliffort:
[...]ele foi de fato culpado da morte desses homens. Admite-se que ele acreditasse sinceramente nas boas condições do seu navio; mas a sinceridade de sua convicção não o ajuda de modo algum, por que ele não tinha o direito de acreditar na evidencia que estava diante de si. Não adquirira a sua opinião conquistando-a honestamente pela investigação paciente, mas reprimindo suas duvidas...
Como o barqueiro, eu sabia no fundo das implicações éticas de tudo aquilo, sabia que existiam explicações mais serias para as possessões, para as curas, e mais adiante, mesmo antes de ser pastor de fato, eu fui apresentado a realidade das ofertas e campanhas. Todos os pastores o são, claro que o único que conheci em Rondônia com alguma formação cética era eu mesmo, mas mesmo assim, por mais jovens e inexperientes que sejam, tem todos uma chance (como eu tive) de deixar tudo, minha pergunta: por que não fazem? Por que mesmo sendo expulsos, como eu fui, voltam para a igreja, ou debandam para a Igreja da Graça, para a Renascer, por que?
Porque são educados, desde cedo a suprimir as suas duvidas, as palavras da cúpula da igreja são a expressão máxima da verdade, Macedo é o messias, o papa, a continuidade de Jesus, por mais que se negue, é assim que todos os pastores pensam.
Pedi para que ele olhasse para minha roupa, eu estava sujo, vindo de 1 hora de caminhada, e ainda assim melhor vestido que ele, que tinha um sapato furado, uma camisa velha, e uma gravata desbotada, perguntei se era justo, se era certo que os pastores que nada faziam andassem de carro zero, comprassem em grifes de São Paulo, insisti em perguntar o salário dele, depois de muito relutar ele me disse, R$ 240,00, descontando o dizimo, INSS, ofertas, uma contribuição para uma associação de bispos e pastores, sobra menos de R$ 150,00 para ele comer, beber, se vestir, nada mais é dado pela igreja, só aquela "ajuda de custo", ele vive assim há 4 anos, e ainda tem medo de sair de lá.
Ele nada respondeu, senti que estava muito constrangido, talvez decepcionado por eu não pensar mais como ele, eu já estava cambaleante de sono, continuei meu caminho para casa, agradecendo sinceramente pelos meses de depressão que seguiram minha saída da igreja. Nunca isso me afetou tanto, mas escrever estes artigos de certa forma me projetou novamente ao seio da I.U.R.D., me coloquei de novo como pastor, só não consigo mais entender o que os mantém naquela vida.
"Aquele que cura pela fé pode pensar ou não em fraude, no inicio. Mas, para sua surpresa, os pacientes parecem realmente melhorar. Suas emoções são genuínas, sua gratidão sincera. Quando os curandeiros são criticados, essas pessoas se apressam em defende-los." (Carl Sagan)
Essa frase me lembrou uma lista de discussão da I.U.R.D. que eu andei lendo esses dias, nela, uma jovem da igreja responde a um e-mail que recebeu, com o livro de Mario Justino, o que se via era uma defesa ardorosa da pureza da igreja, do belo trabalho dos bispos e pastores. Talvez se estes textos forem apresentados a membros da igreja eu acabaria sendo chamado de endemoniado, ou charlatão, o mundo maravilhoso de Edir Macedo é muito mais eficaz que qualquer parque de diversões jamais criado, é como diriam alguns, a verdadeira Matrix, se cria um mundo tão maravilhoso, que ilude todos os membros, e transforma os pastores em seres virtuais, sem vida propria, escravos de um sistema.
Ia a caminho do cinema dia desses quando na sede estadual da Igreja da Graça um jovem pastor me chamou. Eclesiaste o nome dele. Tínhamos trabalhado juntos na I.U.R.D. em Ariquemes. Há cinco meses ele foi expulso da igreja, não me falou por que, com mulher e uma filhinha recém nascida. Sua opção de vida? Continuar sendo pastor. Não teve vergonha de me relatar sua insatisfação, me convidou para ir lá qualquer dia, mas não falei a ele sobre mim, estava atrasado para o filme. Ele elogiou minha boa forma, minha seriedade, e seguimos nossas vidas.
Tudo isso me perturba bastante, analisando tudo que se diz contra a Igreja Universal, temos relatos deprimentes de ex-pastores que à processam por causas trabalhistas, li numa reportagem um pastor que dizia:
"Ninguém mais agüenta viver na miséria enquanto a cúpula da Igreja fatura cada vez mais alto"(revista veja, Edição 1 622 - 3/11/1999)
Ora, longe de mim criticar esses homens, que com certeza tem motivos para mover tais processos, mas, convenhamos, eles sabiam bem onde estavam indo, mais uma vez como o dono do barco suprimiram suas duvidas, aceitaram a vida fácil.
Quando eu uso um termo do código penal para descrever o que acontece na I.U.R.D., não o faço por vingança pessoal simplesmente, leiam por favor o que diz o Decreto lei n° 2.848 no seu artigo 158:
Extorsão
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa:
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa.
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até metade.
§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo anterior
( FONTE )
Agora considerem comigo, quando o pastor chega para o fiel e diz: "se você não sacrificar você está pecando". O que mais isso é que não uma grave ameaça? Não foi Jesus que disse que: "O salário do pecado é a morte"? Se a pessoa é ameaçada por essa igreja de cair em pecado se não der o dizimo ou oferta, se cada campanha é minuciosamente articulada com esse objetivo, se até mesmo para uma reunião de cunho espiritual se pedem ofertas de "entrega a deus", o que fazem não é uma grave ameaça de lançar os fieis ao inferno caso não contribuam? Qual o intuito disso tudo? Não é obter vantagem? Segue o Código Penal:
Estelionato
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
[...]
§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem:
I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em garantia coisa alheia como própria;
O que é feito dentro da I.U.R.D.? Não vendem eles as bênçãos de deus como se fossem deles? Numa linha de defesa mais especulatoria: Quem lhes deu direitos sob as bênçãos de deus?
Acuso sim a Igreja Universal de extorsão, e estelionato, nos termos dos artigos 158 e 171 do Código Penal Brasileiro, infelizmente, o Ministério Publico Federal nunca teve esta ousadia. Uma instituição com poder político o suficiente para controlar o partido do vice-presidente da republica, com uma movimentação financeira estimada em R$ 2 bilhões por ano, uma instituição dessas não pode, ou deve ser investigada? Há algo de podre por traz dos púlpitos, dentro dos escritórios da Universal, há planos em curso, o dinheiro extorquido dos fieis está sendo usado sim, mas para que?
"o reconhecimento do vínculo de emprego só é admissível quando há desvirtuamento da instituição, ou seja, quando a Igreja estabelece o comércio de bens espirituais, mediante pagamento. "Pode haver instituições que aparentam finalidades religiosas e, na verdade, dedicam-se a explorar o sentimento religioso do povo, com fins lucrativos", disse. Apenas nessa situação, ressaltou, é que se poderia enquadrar a igreja evangélica como empresa e o pastor como empregado." (Ives Gandra, ministro do TST sobre um caso de vinculo empregaticio de pastor contra a I.U.R.D. fonte: Portal Infojus),
O bispo Milton me disse algo com razão uma vez:
"Não pense que é sair por aí e processar a igreja, basta eu estalar os dedos e uma turma de 70 advogados desembarca de São Paulo para defender a igreja, toda e qualquer ação movida contra nós será perdida, disso você pode ter certeza"
Não se pode ganhar de uma instituição espiritual sem antes provar o "desvirtuamento" dos ideais espirituais da mesma. E não se faz isso mostrando para todo mundo como os pastores foram coitados, enganados. Se faz com argumentos sólidos, ainda que testemunhais, mas sólidos, com fatos. Foi isso que eu pretendi mostrar ao longo desta série.
Textos que, em sua maioria podem ser comprovados com uma simples visita a igreja, a extorsão é implícita, como diria Jesus: "Quem tiver ouvidos para ouvir ouça". Ter ouvidos para ouvir, buscar uma solução lógica para seus problemas ao invés de suprimir suas duvidas, falta isso aos pastores que se sentem presos a igreja, e também aos que movem processos emocionais contra ela.
Foi levantado um fato interessante, se as pessoas dão o dinheiro por que querem, o que há de errado nisso?
Coloque-se no lugar de um fiel da Universal, você chega a igreja, a solução de todos os seus problemas lhe é proposta, basta um sacrifício, você participa da campanha, agora me responda: Você participou por que tinha dinheiro a vontade, e gostaria mesmo de ajudar a igreja, ou, participou porque lhe foi oferecida a solução para seus problemas? Porque segundo o pastor, só assim você iria vencer?
Não sei na terra de vocês, mas na minha isso é estelionato sim. Abusam da fraqueza das pessoas, da boa fé, da credulidade. Como disse Carl Sagan: "A credulidade mata". Nesse caso mata várias vezes, a cada campanha a pessoa perde um pouco de si, é terrível a manipulação psicológica empregada às pessoas. A cada fracasso lhe é atribuído um demônio novo, a pessoa se sente possuída a maior parte do tempo e fica obrigada a dar mais dinheiro, fazer mais sacrifícios por uma libertação que nunca chega. Tem velhinhas, que além de doar toda a aposentadoria recolhem latinhas nas ruas para ofertar na campanha de Israel. O que é isso? Amor? Você cataria latas na rua se não tivesse interesses maiores? Desafio a igreja Universal a me apresentar estatísticas de que, na Fogueira Santa, pessoas recebem "bênçãos" acima da média nacional, que participantes prosperam mais que qualquer brasileiro com agilidade para negócios.
Se eu pretendo processar a I.U.R.D.? Sinceramente, agora não. Tenho uma vida a seguir. Não há muito tempo e com muito custo retomei as rédeas de minha vida, estou começando do zero, e tem muita coisa pela frente até que eu me sinta capaz de ganhar deles na justiça. Tudo que mais queria na vida era poder esquecer daqueles meses em que fui pastor.
Ainda vejo o rosto das velhinhas, as lagrimas no rosto dos jovens que de certa forma invejavam meu cargo nas reuniões de Quarta e Domingo. Ainda me lembro do olhar inquisidor do bispo sobre cada um de nós, dos sonhos que todos tínhamos, dediquei parte da minha vida àquela quadrilha. Fiz dela minha família, meu lar.
Fui também eu um estelionatário. Menti como todos os pastores para obter dinheiro das pessoas, por isso posso com toda a firmeza defender meu ponto de vista. Por muito pouco tempo acreditei realmente em toda a idéia de salvação que eu pregava, a exemplo de todos os outros pastores. O sonho de poder falou mais alto.
Pouco depois de ter me batizado, uma obreira me perguntou: O senhor deseja ser pastor? Eu fiquei quieto, até aquele momento a idéia não me tinha vindo a mente, pensei: Porque não? Não tenho nada mesmo a perder. Disse que sim, que gostaria de ser pastor.
Foi o maior engano da minha vida, como
"Anjo caído, fiz questão de me esquecer, que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira" (Renato Russo em "Quase sem querer")
Se me arrependo de ter sido pastor? Não, isso ajudou e muito na formação final do meu caráter. Mas por que, você me pergunta, por que dizer todas estas coisas, o que pretende?
Como já disse aqui, ao enganar a mim mesmo, a me eximir da responsabilidade de buscar respostas convincentes para minhas dúvidas, eu enganei varias pessoas, extorqui, menti. Pessoas crédulas depositaram na Igreja Universal, por meu intermédio, toda a sua esperança, e em todos os casos se decepcionaram.
Meu maior objetivo com esses artigos é, de alguma maneira, tirar as pessoas do fosso de enganação que é a I.U.R.D. Se ao menos uma pessoa abandonar essa igreja absurda por causa dos meus textos, tudo vai ter valido a pena. Se um dia eles vão ser responsabilizados por todas as pessoas que enganaram? Espero que sim.
O programa prendeu minha atenção e a partir dali me manteve cativo todas as noites. Esperava com ansiedade ouvir o tema de abertura e, quando isso acontecia, eu já tinha colocado sobre o radinho de pilha um copo cheio da água que beberia depois da "prece poderosa". Ainda hoje não estou bem certo do que me atraia naquela programação. Afinal de contas, tinha apenas quinze anos, uma fase em que a maioria dos jovens não ocupa a mente com determinados problemas que afligem os adultos. Porém, eu era diferente. Estava sempre preocupado com as dificuldades dos meus pais. Além disso, eu era uma criança profundamente triste. Desde muito pequeno, escondia-me pelos cantos do quintal. Era um obstinado que buscava indiscriminadamente a solidão. Em certas ocasiões, sem nenhuma razão aparente, passava horas calado e triste. Esse vazio acabou por impulsionar-me ao meu destino. Foi ele, o vazio, que me levou a sair de casa naquela noite rumo ao centro de São Gonçalo procurando o lugar onde, de acordo com o programa de radio, "um milagre espera por você". O milagre esperava por mim no velho prédio do Cine Santa Maria
[...]Ora, não se faca de imbecil! Você sabe por que tem de ir. Mas vou refrescar sua mente. Você não pode mais ficar com a gente porque tem AIDS! Quando Edir Macedo, o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, me chamou em seu escritório, no fundo eu sabia que era isso que ele me diria. (Mario Justino, em Nos Bastidores do Reino, a vida secreta da I.U.R.D., no momento em que entrou, e quando foi expulso da igreja)
Se jovens puderem ser privados do sofrimento que Justino passou, para mim já é mais que suficiente, Acho que entendo a fala de Mario ao dizer: "Não pretendo a vingança", mais que vingança, esses textos são, para mim, uma forma de remissão, de pedir perdão a todos que enganei, as vidas que, de certa forma destrui, enganando a mim mesmo, e a todos que em mim confiavam. Algo tem que ser feito contra a IURD, esta é minha pequena contribuição.
Por fim, agradeço a todos que leram meus artigos, aos que até postaram em outros fóruns atraindo assim, mais leitores, em especial aos usuários do Fórum STR que responderam, ao Quasar, Lílian, Elton, Bruno, O Encosto, APODman, que me disse muito oportunamente que todo o tempo na igreja não foi perdido.
Ao Júnior que me foi quase que um consultor, a Juliana, ao Mythrill que me mostrou a maioria dos erros e desvios da grafia, ao José Roberto Zoner da sala #astrofisica da Brasnet (que foi de vital importancia nesta conclusão), a todos que até imprimiram. Tudo isso começou com uma brincadeira com o Ricardo Braida, estávamos criando uma religião nova, foi quando me dei por conta de quanto me lembrava das técnicas de Extorsão da I.U.R.D., decidi fazer textos rápidos no fórum, percebi que não era possível fazer num só tópico, acho que estes são os primeiros tópicos em serie do fórum da STR, foi muito bom escreve-los.
Mais que vingança, remissão, esses textos para mim foram como uma vela na escuridão, deixei de me sentir culpado de muita coisa por causa deles, me foram como uma terapia, mais uma vez, muito obrigado, aos que leram e divulgaram.
E a vida continua ...
"Eu também sou vitima de sonhos adiados, de esperanças dilaceradas, mas, apesar disso, eu ainda tenho um sonho, porque a gente não pode desistir da vida."
Martin Luther King
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